sexta-feira, 6 de junho de 2008



Democracia e participação: reflexões a partir da 1ª Conferência de Políticas Públicas de Juventude
Observatório Jovem - UFF
Artigos de opinião

Os pesquisadores Patrícia Lânes e Maurício Santoro discutem em artigo a recente cena brasileira da participação juvenil e o processo de realização da 1a Conferência Nacional de Juventude.

Clique aqui para abrir o documento pdf.

*Patrícia Lânes- Socióloga, pesquisadora do Ibase e do Observatório Jovem do RJ/ UFF.
*Maurício Santoro- Cientista politico, pesquisador do Ibase e Conselheiro Nacional de Juventude.


Fonte:
http://www.uff.br/obsjovem/mambo/index.php?option=com_content&task=view&id=492&Itemid=23

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Resoluções e prioridades da Conferência:

Veja aqui documento com as 69 resoluções e 22 prioridades aprovadas na Conferência Nacional de Juventude


Max Freitas
Promundo/RJ

Publicação Análise Situacional

Não existe somente uma juventude, mas várias, vividas segundo seus contextos e identidades diferenciadas. Todavia, ainda existe a tendência de considerar a juventude como um grupo homogêneo, como nas manchetes de jornais, com associações entre jovens e problemas sociais.

Para compreender essas diferenças nos locais de trabalho em âmbito nacional e ajudar na definição do foco das ações em cada uma das quatro regiões contempladas pelo projeto (Rio de Janeiro; Brasília; Recife e Abelardo Luz), foi realizada uma pesquisa de análise situacional cujo resultado é essa publicação, com o objetivo de lançar luz sobre alguns dados das juventudes brasileiras nessas regiões.

Clique aqui para baixar.

O Projeto JovEMovimento:

Objetivos: Ampliar o acesso de jovens no Brasil a uma vida sem violência, através da promoção da participação juvenil e no monitoramento de políticas públicas relacionadas.


Através do treinamento e fortalecimento de jovens de comunidades de baixa renda em quatro regiões do Brasil, organizados localmente e engajados em uma rede nacional, este projeto busca:


1) promover educação entre jovens para possibilitar o acesso ao direito de uma vida livre de violência nos níveis interpessoal, comunitário, institucional e social e advogar por esses direitos através do uso de ferramentas de comunicação nos níveis local e nacional; e

2) promover ações de prevenção de violência e monitorar as ações de prevenção de violência da Política Nacional de Promoção da Saúde

Dados do Ministério da Saúde do afirmam que fatores externos (como violência e acidentes de transito) são responsáveis por 70% da mortalidade de jovens no Brasil. A juventude brasileira enfrenta violência nos níveis interpessoal, comunitário, institucional e social, sendo que a ampla maioria dos jovens vítimas de violência, principalmente da violência letal, são oriundos de comunidades de baixa renda, majoritariamente em contexto urbano, homens e afro-descendentes. Os centros urbanos são os mais densamente povoados e apresentam as maiores taxas de desemprego (particularmente entre jovens), e também são onde a desigualdade e exclusão social são mais evidentes, combinação que resulta em altas taxas de violência nessas áreas. Homens jovens brasileiros não só estão em maior risco de serem mortos (mais de 90% das vítimas de homicídio em 2003 eram jovens homens entre 15-29 anos), mas também estão mais inclinados a cometer atos de violência, incluindo homicídios. Neste contexto de vulnerabilidade, muitos jovens brasileiros são pouco conscientes de seu direito a uma vida segura, saudável e a um desenvolvimento harmonioso, ou ainda, lhes falta oportunidades para demandar acesso a esses direitos.

Atividades: O projeto atuará em dois níveis estratégicos:

Intervenção comunitária, através do desenvolvimento e implementação de uma estratégia de promoção dos direitos dos Jovens por uma vida sem violência em comunidades de baixa renda em quatro cidades, em diferentes regiões do País. As estratégias são desenvolvidas pelos grupos de jovens e cada grupo tem como foco diferentes tipos de violência que os próprios jovens identificaran como mais relevantes em seu próprio contexto. As atividades incluem comunicação (rádio on-line e campanhas) e projetos de educação “de jovens para jovens”, que contribuem para aumentar a consciência sobre os direitos e responsabilidades, para a promoção de mudanças de atitudes e valores que levem a diminuição nos níveis de violência;

Influencia em políticas públicas através do monitoramento e avaliação das ações de prevenção de violência da política nacional de promoção à saúde, bem como os programas a elas associados, nos níveis local e nacional. A sinergia entre os quatro grupos de jovens locais unida ao diálogo contínuo com movimentos juvenis nacionais (Fóruns locais de juventude, FNMOJ - Fórum Nacional de Movimentos e Organizações Juvenis, Conselhos locais e Nacional de Juventude) dará a habilidade aos jovens para dialogar com gestores de política.



Realização:


Apoio: